sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Natal com os peluches
Feito com muito amor e carinho, este é para mim o mais bonito bolo que fizemos até hoje, a sua simplicidade mas de pormenores ricos em detalhe tornam-no numa pequena obra de arte comestível. Espero que gostem.
in: Faça Fácil Cake Design de Ana Sousa e Silva
sábado, 11 de dezembro de 2010
Sentimentos de mãe
A minha melhor amiga diz que sou uma mãe babada... talvez tenha razão para o dizer, mas acreditem que também tenho razão de o ser! Não existe no mundo sentimento tão inexplicável como ser mãe, é um amor tonto, até mesmo patético, um amor cheio de orgulho e um tanto egoísta. Lembro-me quando sai à rua pela primeira vez com o Afonso, dava comigo a pensar do porquê daquele sorriso patético que me rasgava a face de orelha a orelha, sorriso esse que eu não conseguia desmanchar, parecia que nesse dia o mundo se encheu de amor para receber o Afonso. A sua primeira palavra, o seu primeiro dente, a sua primeira gracinha é tudo tão grandioso para nós. E é aqui que entra o amor egoísta, pois cada etapa que eles conseguem alcançar é para nós conseguida de uma forma especial achamos que os outros não conseguiram tão bem, não o fazemos por mal, qualquer mãe sabe do que estou a falar, eles são o sol que nos aquece, a água que bebemos, o ar que respiramos, um sorriso deles ilumina-nos o resto do dia!! O mundo deixou de ser nosso e passou a ser deles, deixou de ter importância o cinema à noite, um concerto, um teatro entre tantas outras coisas, e passamos a dar importância a uma tarde bem passada no jardim, ou a hora do conto na Biblioteca... se há dois anos e meio atrás alguém me disse-se "tu vais te levantar cedo um dia para ir a cascos de rolha, apanhar um bom lugar para o teu filho assistir ao festival do panda" eu era capaz de dizer que a pessoa estava completamente doida, mas é exactamente isto que acontece.... pois todos os minutos que podemos aproveitar com eles é muito pouco, porque, eles crescem depressa de mais!!!
Bem....já escrevi de mais, vão ter de se habituar dizem que eu escrevo testamentos :), isto tudo foi só para vos dizer que dia 15 deste mês vamos fazer um bolo para a festinha na escolinha do Afonso, há muito que não sentia uma ansiedade tão grande por causa dum bolo, mas este tem de ser perfeito!!
Sónia Lopes
11-12-2010
Bem....já escrevi de mais, vão ter de se habituar dizem que eu escrevo testamentos :), isto tudo foi só para vos dizer que dia 15 deste mês vamos fazer um bolo para a festinha na escolinha do Afonso, há muito que não sentia uma ansiedade tão grande por causa dum bolo, mas este tem de ser perfeito!!
Sónia Lopes
11-12-2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Um cheirinho a Natal com o Rudolfo e seus amiguinhos
Este é o bolo mais mimoso que fizemos até hoje na minha opinião, adoro como conseguimos retirar das renas uma expressão carinhosa.
Foi para uma avó babada dar aos colegas para lhes agradecer a prendinha da neta... só poderia ser mimoso :)
in: Faça Facil Cake Design de Catarina Rola
Sportinguista...ferrenho!
Mais um pintado com corante em pó, mas este já foi mais facil, pois já tinha ficado algum bagagem do primeiro.
Hannah Montana II
Para mim o bolo mais bonito da Hanna Montana que fizemos dos três. Este foi para uma jovem de 12 anos.
Benfiquista ... ferrenho
Este deu-nos muito trabalho, a àguia depois de recortada foi toda pintada com corante em pó de modo a conseguir efectuar os sombreados e dar-lhe volume. Depois de acabado fiquei com orgulho da minha pequena obra de arte, não é fácil pintar com corantes em pó.
Para o Rafael
Desde que fizemos o rabiosque que o nosso amigo não nos parava de chatear com um potente busto feminino, pois bem... ora cá esta a melhor prenda de anos que ele alguma vez recebeu!
Associação Algarvia de Pintores de Porcelana
Foi com muito prazer que fizemos este bolo. Foi um bolo destinado ao aniversário da AAPP, que coincidiu com a exposição anual que eles fazem no Hotel Eva (Faro). Aconselho vivamente a visitarem o site deles pois as obras de arte são fabulosas, e para o próximo ano acompanhem-me até à exposição.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Uma mala para uma princesa
Foi o nosso terceiro bolo, deu-nos muito trabalho pois a prática não era muita. Mas alcançamos o objectivo pretendido com bastante sucesso.
O nosso primeiro bolo
Para um apaixonado por carros! O meu sobrinho Manuel
O nosso primeiro bolo foi uma experiência bastante agradavel que nos entusiasmou para os seguintes que vos vamos apresentar.
O postal
No dia vinte e quatro de Fevereiro do ano 2001 pelas vinte horas, uma mulher que não me conhecia de lado algum, teve a amabilidade de me receber em sua casa, de me por à vontade, de me tratar como uma velha amiga. Ela teve em mim o efeito que nenhuma outra mulher foi capaz de estimular para além de minha mãe. O calor materno que senti e que nesse final de semana me fez perceber a falta que minha mãe me faz…
Deus, do que eu me apercebi depois do dia vinte e quatro de Fevereiro pelas vinte horas, quando um simples gesto me fez chorar noite dentro, num quarto que não era o meu, num mundo que também ele não me pertence. Um gesto, um simples gesto que eu amei, um pequeno postal com um nome, o meu nome…
Coincidência ou não, mas foi exactamente nesse fim de semana de Carnaval que me desmascarei e descobri que essa mulher forte por quem me julgava, é na verdade uma simples menina, uma menina que a vida obrigou a tornar-se mulher demasiado cedo, que a coragem com que ela enfrenta o mundo é na verdade um acto teatral. Pois o que é a coragem se não o acto de ter medo sem que ninguém perceba?!
E foi necessário chorar numa despedida por uma mulher que não conhecia de lado algum, para acordar e ter noção de tudo isto, noção que também eu sou humana. Agora, aqui sentada no comboio de volta a Lisboa, de volta à crua realidade, à dura essência da minha existência, eu posso dizer que me conheço melhor que nunca, que só agora me entendo até ao infinito do meu ser.
Coincidência ou não, é também no último dia de Carnaval que volto a retomar a minha mascara, voltar a representar “coragem”.
Mas uma coisa em mim mudou para sempre desde aquele dia vinte e quatro de Fevereiro do ano de 2001 pelas vinte horas, que foi o dia em que uma mulher que não me conhecia de lado algum, abriu-me a porta de sua casa e ensinou-me com um gesto, um simples gesto, um pequeno postal com um nome, o meu nome, que não é necessário o conhecimento para existir a amizade. Se eu tinha qualquer duvida volto agora para Lisboa, volto para a crua realidade, para a dura essência da minha existência, com a minha alma mais nobre, pois essa mulher que agora me orgulho em dizer “conheço”, fez-me ver que a felicidade está no entendimento. Agora sei que sou feliz, pois eu amo e não amo só por amar…
25 07 2001
Sónia Lopes
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